quinta-feira, 2 de novembro de 2017

Planta em Destaque - Fenestraria

Familía - Aizoaceae
Nome cientifìco - Fenestraria

Origem - Namaqualand na Namíbia
Nomes Comuns - Baby Toes, Pedra Viva



Fenestraria também conhecida por “baby toes" pela semelhança que tem com os pequenos dedos de uma criança ou ainda “pedra viva” é uma suculenta fascinante da família Aizoaceae.

Esta planta suculenta perene forma colunas de folhas que são grossas e tubulares e se levantam como pequenos dedos de topos achatados. Os topos possuem uma membrana translúcida sobre a parte superior da folha. As folhas verticais podem ser confundidas com hastes, mas são realmente folhagem modificada.

Esta suculenta nativa de zonas desertas subtropicais requer muito sol e água em moderação. Quando plantadas em vasos, o solo deve ser bem drenado e com abundância de matéria arenosa. A mãe natureza dotou esta planta com a capacidade de viver em solos muito pobres em nutrientes e em condições climatéricas extremas. Na natureza, a planta geralmente cresce coberta por areia com exceção das pontas transparentes que permitem a entrada luz nas folhas para fotossíntese.

segunda-feira, 30 de outubro de 2017

Enraízando mudas de cactos

Quantas vezes salvamos mudinhas e plantas? Sei que os apaixonados por cactos e suculentas o fazem com frequência pois quase sempre que entramos numa florista ou basicamente em qualquer local onde se venda plantas acabamos por encontramos uma folha, uma muda que partiu, uma planta que já viu melhores dias e precisa de uma boa rega... e a lista continua!

Esta é a minha história de uma dessas situações em que trouxe para casa uma pequena muda de cacto que se encontrava em bastante mau estado. Honestamente, não tenho fotografia da altura em que o trouxe comigo porque não achei que fosse recuperar. Queria porém tentar porque tentar não custa, e sempre aprendia mais qualquer coisa no processo. Para meu espanto, começou a recuperar aos poucos e aqui ficam todos os promenores com as fotos desde processo.



Fui a uma loja de flores para comprar uma planta para oferecer a uma amiga e ao ver o cacto no chão apanhei-o.

Dirigi-me á funcionária da loja que me tinha visto apanhar o cacto do chão e quando me aproximei esticou a mão para receber o cacto dizendo:  - "O mal é que as pessoas "vêem com as mãos" lamentando-se do facto das pessoas contantemente mexerem nas plantas levando a que algumas fiquem com folhas partidas. No caso deste cacto, ao que parece, esta pontinha é uma muda que caiu da planta mãe e pelo chão ficou perto da estante das flores. 

A funcionária ia entretanto a colocar esta muda no lixo quando eu lhe perguntei se ela não tentava enraizar as mudas como esta, ao que ela respondeu que nunca se tinha dado ao trabalho, até porque não tinham espaço na loja para tal e em seguida perguntou se eu o queria!
Sai então da loja com a planta que fui lá comprar e com este cactinho em muito mau estado, seco sem qualquer raíz e com os picos quase todos partidos! 




Ao chegar a casa coloquei-o em um vaso pequeno com terra e esse vaso pequeno coloquei dentro de um outro vaso com uma camada de pedra pequena (como podem ver na foto) colocando água ao nível das pedrinhas! 
Descobri que este método de enraizar cactos é o que funciona melhor para mim, e ao final de um mês tinha a mudinha enraizada com raízes a aparecer já no fundo do vasinho!! 



3 meses depois!


Passados 3 meses desde a altura em que encontrei a mudinha, reparem como cresceu!! 



5 meses depois!

😊
Esta foto é a mais recente que tenho do progresso do seu crescimento e como se pode ver continua a crescer bastante bem! Valeu pela experiência!!

domingo, 29 de outubro de 2017

Kokedama - O vaso de musgo

Kokedama 


Esta é uma técnica japonesa que nos ensina a criar vasos para as nossas plantas a partir de materiais naturais e de baixo custo. 
Literalmente traduzindo do Japonês, Kokedama significa "bolas de musgo" e é no Japão considerado como uma arte contemplativa fundamentada na técnica ancestral do Bonsai. 
Fazer um Kokedama é bastante simples e não requer o uso de muitos materiais. O material que usamos deve ser ajustado às necessidades das plantas que iremos usar no nosso projecto. 

A técnica:

A produção do Kokedama consiste em moldar uma bola compacta de solo que seguidamente vamos envolver em musgo. Para moldar a bola de terra aconselho a que coloque a terra num recipiente e molhe um pouco para ajudar a moldar.
Para fixar o musgo e manter a forma usamos um fio que iremos passar várias vezes em volta da nossa bola de musgo até que nos pareça seguro e consistente.

Materiais:

Os materiais dependem das plantas que vamos usar e também do que temos disponível.

 
Exemplos de Materiais
  1. Musgo natural ou artificial (no caso de usar suculentas aconselho o uso de musgo artificial)
  2. Solo - depende da planta que use, pode ser terra, areia, lascas de madeira, fibra de coco...
  3. Fio - Barbante, fio de pesca, ráfia, linha...

Na foto a baixo mostro um dos Kokedamas que fiz e no qual usei mudas de suculentas. Neste caso o material usado foi ajustado as necessidades das suculentas.

Usei: Musgo seco, terra para suculentas, fio de pesca.


No caso das suculentas e se quisermos usar mudas sem raízes, podemos fazer a bola de terra e envolve-la com o musgo segurando tudo com o fio e no final com um cabo de um pincel ou lápis fazemos pequenos furos através do musgo para colocar as mudas nos locais desejados. As plantas irão depois aos poucos ganhando raízes. O kokedama oferece bastante espaço para que as suas plantas possam crescer e até mesmo para criar novos rebentos não machucando as raízes. 

Ao usarmos uma planta com raízes no nosso projecto a técnica muda um pouco pois teremos de fazer a nossa bola de terra deixando um pequeno buraco no centro para colocar as raízes da nossa planta antes de começar a envolve-la com o musgo. 

Independentemente da planta usada no seu projecto o resultado é sempre muito natural e agradável e o seu Kokedama pode ser usado para decoração de diversas formas. Aqui no meu exemplo tenho o meu em cima de uma pedra, mas pode preferir suspende-lo perto de uma janela e poupar assim no espaço usado para as suas plantas.

As regas:

Seguindo as necessidades de água das plantas escolhidas podemos colocar o nosso Kokedama num prato com água para que absorva fazendo assim a rega ou apenas borrifa-lo ligeiramente. Ao usar musgo verdadeiro temos de ter em atenção que provavelmente será necessário borrifar frequentemente para manter o musgo verde e bonito.

No Kokedama da imagem a rega é feita com borrifador uma vez por semana e cerca de uma vez por mês coloco num prato com água. Depois de absorver a água retiro do prato e deixo o kokedama no lavatório da cozinha para que possa escorrer a água em excesso e para que seque um pouco antes de o colocar de novo na pedra. 

Inspirado a tentar fazer o seu Kokedama? Mãos á obra!! Vai adorar os resultados desta técnica. 💗

sexta-feira, 18 de agosto de 2017

Como separar rebentos

Separar rebentos de uma planta mãe é uma forma simples de multiplicar os nossos vasinhos dando ás plantas mais espaço dentro dos seus vasos originais.

Neste artigo mostro como é simples separar rebentos quando estes já se encontram com um tamanho razoável para serem transplantados e possuem as suas proprias raízes. 




Reparem neste vazinho e na quantidade de mudas que é possível fazer e notem em como as plantinhas estão com falta de espaço dentro deste vaso. 

Para retirar as mudas o primeiro passo será retirar a planta do vaso, apertando com cuidado as laterais do mesmo para facilitar remover a planta sem a danificar. 

Vire depois o vaso ao contrário e com uma mão apare a planta para não cair no chão.


Aqui se vê em maior promenor como as plantinhas estavam apertadas dentro do vaso original. 

Como podem ver, é sem dúvida uma boa altura para fazer mudas visto que em breve algumas das plantinhas iriam começar a deformar pela falta de espaço e luz.

Esta é também uma boa altura para tirar mudas para trocar ou oferecer! Estas plantas fazem vasinhos e mini jardins muito interessantes.

Para separar as pequenas mudas: 

Com uma mão agarre na base da planta e com a mão livre remova o máximo de terra possível em torno das raízes. Usando este método é mais fácil perceber por onde começar a separar as pequenas mudas.

Não tem de remover todas as plantas, remova as que quiser ou as que forem necessárias tirar para que as que ficam juntas tenham espaço para crescer.










Vá separando delicadamente todas as plantinhas uma a uma e coloque-as á parte enquanto trabalha. Para separar puxe delicadamente pela base da muda abanando de um lado para o outro de forma a que as raízes se desenlacem sem que partam muito.

                                      

Algumas das mudinhas já separadas na mão e muitas outras no chão á espera do seu novo vaso.

                                      

Por vezes não é possível apesar de todos os cuidados que temos, separar uma muda trazendo as suas raizes completas e como podem ver na fotografia seguinte esta mudinha que separei da planta mãe saiu apenas com uma raiz muito pequena junto da base. Por sorte, muitas são as plantas que pegam bem de estaca e se tivermos o cuidado de as colocar num vaso com um pouco de terra (ou recepiente com água dependendo do tipo de planta) esta irá rapidamente criar raízes saudáveis em pouco tempo.😊

                                      

sábado, 12 de agosto de 2017

Decapitando suculentas

Quem tem plantas suculentas em suas casas sabe que por vezes a falta de luz ou sol faz com que as plantas fiquem estioladas crescendo em altura em busca da luz necessária e tornando-se cada vez mais frágeis e com folhagem cada vez mais pequena e espaçadas.

O estiolamento nas plantas para além de não permitir á planta mostrar toda a sua beleza e forma, é também prejudicial á saúde da mesma, a planta ao torna-se mais frágil e fina enquanto cresce rapidamente levanda por vezes á morte da mesma se nada fizermos para a ajudar.


Significado de Estiolamento segundo o dicionário: 
BOTÂNICA - degradação e perda da cor das plantas por falta de luz e de ar renovado.


Vamos então ver como ajudar as nossas plantas a recuperar do estiolamento!

Em primeiro lugar, quando reparamos que uma planta está a estiolar, a primeira coisa que devemos fazer é mudar a mesma para um local com maior exposição solar. Se o estiolamento não for muito épossível que a planta continue a crescer normalmente e deixe de sofrer os efeitos da falta de luz. 

Contudo por vezes não nos damos conta a tempo e acabamos por ter uma planta demasiado estiolada para que recupere apenas com a troca de local. É preciso ter em conta que toda a parte estiolada da planta assim se manterá mesmo com uma mudança de local visto que o estiolamento é definitivo.

Para esta situação também existe solução e vou mostrar algumas fotografias para acompanharem o processo chamado de "decapitação" das plantas que lhes permite recuperar após um longo estiolamento por falta de luz.

  • O primeiro passo será avaliar a planta para ver onde se inicia o estiolamento.
  • Use uma lamina afiada e limpa para cortar onde o estiolamento se inicia.
  • Nos cortes aplique um pouco de canela para manter a zona do corte livre de bactérias e ajudar a planta a cicatrizar. Pode usar um cotonete ou pincel para aplicar a canela.
Após cortar a sua planta e dividi-la em duas partes deixe a parte da raiz no mesmo local e cuide como normalmente. Irá em breve ter novos rebentos!


Na outra metade a parte da "cabeça" da planta coloque canela na zona do corte e deixe a planta durante uns dias a ganhar calo na zona podendo seguidamente colocar num vaso também pois irá ganhar raizes e continuar o seu crescimento!


Passadas poucas semanas os novos rebentinhos aparecem, como podem ver pela minha foto a baixo. E para nos surpreender por vezes aparecem vários rebentinhos em vez de um só! 😊

sexta-feira, 11 de agosto de 2017

Reciclando - Vaso tartaruga

Este foi um projecto inesperado mas que acabou por funcionar lindamente!!




Não fazia ideia que exisitiam "limpa solas" tão originais para quem trabalha no jardim, e este que encontrei tinha uma forma muito particular!!


Como podem ver pela imagem este limpa-solas é uma tartaruguinha que estava esquecida num jardim de uma visinha e que já não tinha uso porque lhe falta uma daquelas cerdas onde se limpam as solas dos sapatos!
A visinha foi muito simpática quando lhe perguntei o que era aquele objecto e perante o meu espanto perguntou se queria aproveitar a peça, visto não lhe dar uso.

Perguntei á tartaruguinha se queria ser um vaso, ao que ela respondeu...

(É uma tartaruga inglesa 😄)
Após chegar a casa o primeiro passo foi remover as cerdas para limpar as solas de sapatos da carapaça da tartaruguinha e seguidamente fiz a minha mistura de terra/areia em partes iguais com ideia de plantar  dois tipos diferentes de Sempervivum.
Escolhi esta espécie de planta pelo seu pequeno tamanho e por achar que iria dar um ar final muito bonito como carapaça.

Ao plantar, coloquei pequenos rebentos a pouco espaço entre eles pois sei que ao crescer irão aproximar-se acabando por esconder a terra.


Regando com cuidado para que as plantinhas ganhem as suas raizes e comecem a crescer neste novo vaso, resta esperar e dar tempo ao tempo para chegar ao resultado final!! 

A tartaruguinha parece ter gostado da ideia! E eu também !!💗

sexta-feira, 28 de julho de 2017

Comprando plantas - O que fazer quando chegar a casa!

Muitas são as pessoas que me já me disseram que compram plantas bonitas mas que estas acabaram por morrem passadas umas semanas em suas casa... Algumas pessoas desistiram de compram as plantas por achar que não têm jeito para tratar delas ou então, porque acham que as plantas não se dão no ambiente de suas casas... Será assim?

Este é o motivo pelo qual escrevo este artigo, pois há duas ou três coisas que deve saber para ter plantas saudáveis e bonitas em sua casa!


Vamos então por partes. Neste artigo irei mostrar o que faço com as minhas plantas depois da compra para as manter saudáveis e em crescimento!


Na imagem seguinte temos uma alfazema e um rosmaninho recentemente comprados. Por norma as plantam necessitam de se adaptar ao novo ambiente de nossas casas e por esse motivo, quando chego a casa com as minhas plantas, coloco os novos vasos num local sem sol directo e bem arejado protegendo-as de ventos e chuvadas fortes. 
Se forem plantas de interior a mesma regra se aplica. Dê as suas plantas alguns dias para se ambientarem antes de trocar vasos ou de as colocar ao sol.
Se tiver uma planta com necessidade de exposição de sol, faça a transição gradualmente dando-lhe algumas horas de sol por dia e vá diariamente aumentando o tempo em que ficam ao sol directo, até as deixar no seu local difinitivo. Caso contrário, a planta pode não se ajustar e vai vê-la secar rapidamente ou a ficar queimada pelo sol. Isto acontece porque a maioria das plantas encontram-se em estufas durante o crescimento, protegidas do sol, ventos e chuvas!

Após este período de ajuste vamos então mudar os vasos das plantas. Prepare um novo vaso, substracto e ponha mãos á obra!

Rosmaninho e Alfazema

Na imagem que temos a seguir podem ver que o meu rosmaninho precisa de um novo vaso! Quando compramos uma planta que tem raízes a sair pelos orifícios dos vaso (o que acontece frequentemente) ficamos a saber que devemos preparar um vaso maior para as mudar. Escolha um vaso alguns centimetros mais largo e mais fundo para a sua planta.



As plantas quando as vemos nos centros de jardinagem antes de as trazermos para nossas casas, encontram-se por norma num ambiente que estimula o seu crescimento através do uso de fertilizantes. Muitas plantas possuem um substrato que é regularmente regado com fertilizantes permitindo á planta receber o que necessita, mas o substrato em si não possui qualquer alimento! Este é um dos primeiros motivos para perdermos as nossas plantas após a compra. Por este motivo, eu por norma retiro a planta do seu vaso original e tento soltar o máximo de terra em volta das suas raízes rolando a parte das raízes entre duas mãos delicadamente. Desta forma exponho as suas raízes para que quando colocar a planta num novo substrato as raízes encontrem mais facilmente alimento.


Tendo as raízes preparadas o vaso pronto para receber as plantinhas e a nova terra para as plantar podemos então colocar uma primeira camada de terra no fundo do novo vaso colocando em seguida as plantas. Acrescente a terra necessária em torno das plantas e arranje a seu gosto! No final borrife ligeiramente a planta e o substracto para ajudar a terra a fixar-se em torno das raízes!


Coloque por fim a sua planta no local que desejar e vá dando um olhinho para ver como se está a adaptar. Seguindo as dicas que deixei aqui no artigo, tudo há-de correr pelo melhor e terá plantas felizes em sua casa ou jardim!

Planta em destaque - Aichryson Tortuosum

Familía - Crassulaceae
Nome cientifìco - Aichryson Tortuosum

Origem - Ihas Canárias
Nome comum - Orelha de camundongo

Aichryson Tortuosum


Aichryson Tortuosum é uma espécie de planta tropical com folhas suculentas pertencente á família Crassulaceae, e a sua origem provável é as Ihas Canárias. Esta espécie prefere uma esposição directa ao sol e um solo arenoso acrescido de material orgânico, bem drenado com regas controladas.

Esta planta destaca-se pelas suas folhas pequenas e aveludadas de um verde escuro em forma de pétala e suas inflorescências surgem durante a Primavera e Verão, repletas de delicadas flores estreladas amarelas e é nesta altura que se podem recolher as suas sementes.

 É  uma planta resistente e de fácil propagação tanto por estaquia como por sementes. 

terça-feira, 25 de julho de 2017

Mini Jardim das Fadas!

Os mini Jardins tornam-se cada vez mais populares e olhando para eles é fácil perceber porquê!
Este é o projecto ideal para espaços pequenos e neles podemos usar uma enorme variedade de plantas e decorações dando asas á criatividade! Espero que este meu mini projecto vos inspire a por mãos á obra e a criar lindos Mini Jardins!


Os mini jardins aparecem nas mais diversas formas e usando os mais diversos materiais e mostram-nos um pequeno mundo composto de forma muito delicada e bela.
Nos materiais a usar podemos optar por dar uma volta por nossas casas e reunir pequenos objectos e mesmo brinquedos, podemos comprar mini decorações online ou em lojas da especialidade e podemos também optar por construir nós próprios as decorações a usar.
Não existem regras quanto á criação do seu mini jardim contando que as plantas usadas tenham o necessário para se manterem bonitas, saudáveis e em crescimento e que sejam acompanhadas da decoração que escolher para o seu projecto.

Para este meu projecto escolhi alguns seduns que cortei para fazer muda directamente para o novo vaso. Usei também semprevivum montanum pelo seu tamanho pequeno e como planta em destaque temos uma linda muda de Aichryson Tortuosum, que já tinha num pequeno vaso a criar raízes, e que dá um lindo ar de árvore neste jardim. Procurem sempre usar plantas tendo em atenção o espaço disponível no vosso vaso.


Material Usado:
  • Vaso raso (ao estilo de vaso para bonsai)
  • Terra para cactos, areia
  • Cerca de madeira verde (usei duas)
  • Casa, escadas mini e ponte (usei uma casa uma ponte e duas escadas diferentes)
  • Pedras variadas para decoração
  • Plantas  - Sedum, Sempervivum Montanum, Aichryson Tortuosum
  • Decorações diversas - um cristal que se pode ver na imagem perto da ponte, e  um bocado de vidro que se pode ser debaixo da ponte a dar o efeito de água.


Planta - Aichryson Tortuosum

Planta - Aichryson Tortuosum

Iniciando o projecto:

Coloquei o vaso com a Aichryson Tortuosum dentro do vaso raso para garantir que posso regar a planta separadamente e também que a poderei tirar do vaso sem estragar todo o jardim quando for necessário transplantar pois sei que esta planta irá crescer e será necessário daqui por alguns meses dar-lhe um vaso maior. Nessa altura, outra planta irá ocupar o seu local como planta de destaque neste arranjo.






Colocando o vaso da Aichryson Tortuosum dentro do vaso raso ajudou também a criar uma pequena elevação dentro do vaso raso uma vez que procurava dar a ideia de ter um monte naquele local com a planta maior em destaque.

 Seguidamente coloquei a mistura para cactos dentro do vaso raso e coloquei as pequenas cercas de madeira a esconder o que ainda era visível do vaso da Aichryson Tortuosum.







Passamos então para a decoração e composição:

Experimentei colocar as peças de formas diferentes até estar satisfeita com o resultado e decidi manter a casinha á esquerda com uma das escadas e a ponte á direita com a escada em curva. Gosto particularmente do facto das peças terem os mesmos tons e contrastarem com os tons verdes das plantas e da cerca de madeira! Nesta fase comecei também a plantar o sedum como podem ver perto da casinha.



Na imagem seguinte mostro como plantei os Sempervivum Montanum perto da casinha e acrescentei alguma areia entre eles e a ponte (que podem ver na fotografia seguinte). A ideia era ter um mini jardim para a casinha e adorei o resultado final. Estes Sempervivum irão com o tempo crescer um pouco mais enchendo mais o espaço, mas não será necessário muda-los de vaso.


                                                              

A restante decoração foi então acrescentada. Na imagem seguinte podem ver como as pedras foram usadas para criar um pequeno caminho entre a casinha e a escada da ponte! Acrescentei ainda um cristal perto da ponte e por baixo da mesma tenho uma pequena peça de vidro para imitar a água.


Para finalizar os pequenos toques de decoração foram acrescentados. Plantei mais um bocadinho de sedum por trás da ponte e acrescentei pedrinhas de cor preta e branca  no vaso da Aichryson Tortuosum!

O que acham do resultado final? 


Partilhem com os amigos e mostrem a vossa criatividade!! 💛

Para mais informações sobre as plantas utilizadas espreite o artigo correspondente:

Aichryson Tortuosum -  https://jardinandoreciclando.blogspot.co.uk/2017/07/planta-em-destaque-aichryson-tortuosum.html

segunda-feira, 10 de julho de 2017

Allium - Aliados do Jardineiro

Bulbos de Allium 💐



Allium é um gênero de planta que floresce a partir de bulbos e que requerem pouca manutenção. Têm flores deslumbrantes e tendem a repelir pragas, fazendo deles um grande aliado para a maioria dos jardins.

Quando se deve plantar:
  • Os bolbos de Allium devem ser plantados no Outono e é nesta altura que as raízes da planta tendem a formar-se. Mais tarde na Primavera irá ver a formação de caules e brotos.
Onde Plantar:
  • Esta é uma planta que gosta de sol pleno. Ao planta-lo no seu jardim deve procurar uma área que receba pelo menos 6 horas de sol directo. 
Como plantar:
  • O solo a preparar para os seus bolbos de Allium deve ser de uma qualidade nutricional média e bastante drenante.
É possivel alterar o solo para melhorar a sua drenagem, se isto for necessário pode misturar material orgânico como o musgo ou o cascalho de chão misturando no solo onde plantou os seus bulbos, ouo ainda abrir o buraco no chão para colocar o seu bulbo e antes de o plantar colocar uma camada de cascalho no fundo do buraco, o que irá permitir que a água drene e não apodreça a raiz. Bulbos de Allium crescem em solos de pobres mas morrem em solos encharcados!

Após plantar o seu bulbo de Allium deve compactar bem o solo para que não se criem bolsas de ar e garantir assim que o bulbo fica bem protegido e alimentado. No final, resta regar bem o solo e para que fique saturado e pesado e se fixe em torno do bulbo.

sábado, 8 de julho de 2017

Planta em destaque - Lírio da Paz

Familía - Araceae
Nome cientifìco - Spathiphyllum wallisii
Origem - Regiões tropicais do Brasil e Venezuela
Nome comum - Lírio da Paz

Lírio da Paz
O Lírio da Paz é uma planta ideal para locais com pouca luminosidade e por gostarem tanto de zonas sombreadas são também chamadas de "planta de armário"! 
Esta variedade tem origem em florestas tropicais, quentes e húmidas, e em nossas casas devemos portanto mantê-las em uma área quente e sem sol directo. 

De crescimento durante as estações da Primavera e Verão o Lírio da Paz necessita que as suas folhas sejam borrifadas com água com alguma regularidade para se recriar a humidade das florestas tropicais de que é nativo. 
As regas devem ser feitas semanalmente deixando a terra secar entre regas e sem nunca encharcar a planta. É importante que o vaso da sua planta tenha buracos que permitam a saída de água caso contrário as raízes da mesma podem apodrecer. 

Evite que a sua planta passe por frio excessivo ou calor intenso uma vez que ambos os factores irão tornar as folhas castanhas e enrugadas. É claro, que se viver numa região tropical, poderá deixar o seu lírio da paz numa varanda ou jardim coberto durante as estações de melhor temperatura mas caso contrário não o mantenha na rua durante muito tempo. 

Quanto ao adubar o seu Lírio da paz, eu pessoalmente, não o recomendo visto esta planta ser por norma muito saudável sem que a adubação seja necessária. Uma forma de identificar se o seu lírio está com adubação em excesso é olhar para suas flores. Flores de cor verde indicam adubo em excesso, e estas flores de coloração verde podem ser observadas por vezes nos locais onde compramos as nossas plantas. 

Convém contudo ter em atenção o seu crescimento e possivelmente terá de mudar terra/vaso a cada 1 ou 2 anos dado o crescimento da sua planta. Uma forma de perceber se o seu Lírio necessita de um novo vaso é prestando atenção às regas e se ele mostrar sinais de falta de água como por exemplo, ter as suas folhas ligeiramente murchas com mais frequência que o normal ou mostrar as suas raízes visíveis à face da terra no vaso, então, será altura de lhe dar um vaso maior. 


Curiosidade:

O Lírio da Paz foi reconhecido pela NASA pelas suas propriedades purificadoras do ar absorvendo os 5 tipos diferentes de contaminantes*. É de facto uma ds plantas mais eficazes a remover todos os componentes orgânicos voláteis do ar e purifica mesmo até enquanto alguém estiver fumando no recinto em que a planta se encontra.


Atenção:

Apesar da sua simplicidade e beleza e de purificar o ar em nossas casas, esta é uma planta venenosa quando ingerida pelo que devemos mante-la fora do alcance de animais domésticos e de crianças.


* Para mais informações relativas aos 5 tipos de contaminantes do Ar, siga o link em baixo para o artigo correspondente:

Plantas purificadoras do Ar!

Estas plantas são capazes de combater e absorver do ar tricloroetileno, benzeno, xileno, formaldeído, amoníaco,tolueno e monóxido de carbono. Para obter todos os benefícios destas plantas devemos manter a sua boa saúde com cuidados regulares tendo atenção às regas, à limpeza de suas folhas e a luminosidade necessária a cada uma delas.

O ideal é criar um conjunto de plantas para conseguir a filtragem ideal do ar. Nada como espalhá-las por todos os cômodos. Em casa ou no trabalho, o verde é sempre bem-vindo.

                           


O estudo publicado no The Scientific Electronic Library Online comprova que no ar que respiramos estão contidos os chamados compostos orgânicos voláteis (VOCs) que estes são os principais causadores de várias doenças. Segundo este estudo são cinco as principais substãncias tóxicas que podemos encontrar em espaços fechados como escritórios e mesmo em nossas casas:

Tricloroetileno: pode ser encontrado em tintas, vernizes e adesivos. 
- Pode provocar tontura, dores de cabeça, náuseas, sonolência e até levar ao coma.

Formaldeído: encontrado em sacos, toalhas e lenços de papel, guardanapos, tecidos sintéticos e também em móveis de contraplacado. 
- Pode causar irritação no nariz, boca, garganta e em alguns casos até inchaço da laringe e pulmões.

Benzeno: usado na fabricação de produtos de plástico, corantes, detergentes, fibras sintéticas e também em fumo de cigarros, de escapes de carros e em muitos outros produtos.
- Pode causar irritação nos olhos, sonolência, tontura, aumento da frequência cardíaca, dores de cabeça e em alguns casos deixar a pessoa inconsciente.

Xileno: pode ser encontrado em tintas de impressão, borracha, couro, fumo de cigarros e de escapes de carros. 
- Podem provocar irritação na boca e garganta, tontura, dores de cabeça, confusão até problemas no coração, figado, rins e levar ao coma.

Amônia: encontrado em uma grande variedade de itens como produtos de limpeza, ceras de chão e fertilizantes.

Planta em destaque - Echinopsis Subdenudata

Familía - Cactaceae
Nome cientifìco - Echinopsis Subdenudata

Origem - Bolivia, Paraguai
Nome comum - Lírio da Páscoa

Flor de Echinopsis Subdenudata
O Lírio da Páscoa é um cacto que cresce durante o Verão e não apresenta dificuldades de cultivo. Durante o Verão necessita de regas regulares mas sem encharcar o vaso, de um solo bem drenante e de bastante exposição solar.

Antes da época de floração que vai da Primavera ao Verão podemos regar com um fertilizante rico em conteúdo de potássio para ajudar na produção de flores e podemos utilizar esse mesmo fertilizante uma vez por mês durante as regas da Primavera e Verão.



Os brotos e flores em várias etapas de desenvolvimento:
Broto de flor - (Parece uma bolinha peluda)
Desenvolvimento da flor e novo broto a nascer!!
Flor totalmente formada antes de abrir.


Durante o Inverno é necessário reduzir as regas. Este cacto é bastante tolerante às temperaturas dos meses mais frios e enquanto o solo se mantiver seco, tolera temperaturas de até -7º C.

sexta-feira, 7 de julho de 2017

Pequena estufa com garrafa

Quando o espaço é pequeno é por vezes complicado por em prática os nossos projectos de jardinagem. 
Pensamos por vezes em como gostariamos de ter o espaço para uma pequena estufa, quer para proteger as nossas plantas nas épocas mais frias, quer para fazer propagação de algumas variedades. 

Uma solução simples para quem não tem espaço para uma estufa em tamanho real, é o uso de mini estufas feitas com garrafas ou garrafões de água, que podem ser utilizadas também nas plantas que temos pelo jardim. Dando um exemplo, podemos proteger uma determinada planta de sofrer com geadas durante os meses mais frios, se colocarmos um garrafão cortado e virado ao contrário a proteger essa planta! 

Este é ainda um projecto simples e interessante para os mais pequenos na familia sendo ao mesmo tempo prático e educativo, reciclando e reutilizando meteriais no nosso jardim.

Neste artigo deixo uma ideia para criar uma mini estufa para usar como propagador. Confiram o passo-a-passo que é super simples usando  materiais que por norma já temos pela nossa casa.

Deixo o convite para que  adaptem a ideia ás vossas necessidades, e a partilharem as vossas mini estufas, pois boas ideias, nunca são de mais! 😉

Resultado final - Mini estufa


Materiais necessários:
  • Garrafa
  • Tesoura
  • Fita-cola
  • Pedrinhas e terra/areia
  • Vaso
  • Palhinha de plástico

Começando pela garrafa - Podemos usar garrafas ou garrafões de qualquer tamanho, eu escolhi uma garrafa de água de 1,5L para o meu projecto.


Em seguida, cortei uma pequena abertura (como se vê na imagem, representada pela linha verde)
Esta abertura irá servir para colocar pedrinhas no fundo, a terra/areia e as plantas ou folhas.


Para facilitar a abertura dobrei a tampa como se pode ver pela imagem.


Perto da base fiz uma pequena abertura para poder colocar uma palhinha. Esta palhinha irá permitir-me regar a terra por baixo das plantas em vez de por cima.


Em seguida, coloquei as pedrinhas no fundo até á abertura para a palhinha. O objectivo das pedrinhas é poder drenar facilmente qualquer rega em excesso, mas reparem que se a rega for em excesso e ficar demasiada água a cima do nível das pedras posso sempre abrir a garrafa retirando a tampa para que a água que possa estar a mais escorra.


Para poder manter a minha estufa na vertical acrescentei um pequeno vaso na sua base, e a garrafa e o vaso foram unidos com fita cola.


Aqui o resultado final, a palhinha colocada na abertura, um pequeno elástico para manter a porta fechada quando necessário, e o vaso para dar suporte vertical á mini estufa. 

Pontos para por mãos á obra?? 😄